sábado, 31 de outubro de 2009

Prepara-te.


Eterno o beijo que eu respiro. Alimenta-me do teu sangue como um sifão. Sente as minhas feridas do teu Deus. Para sempre viola a mortalidade. Cheiro a morte. Fedo a ódio. Viverei para sempre. Crianças perdidas pagam os mortos. Sangrando gritos de silêncio. Nas minhas veias a tua eternidade.
Matar-te-ei e aos teus sonhos esta noite. Começarei uma nova vida. Sangro a tua morte para cima de mim. Deixa a tua linha de sangue alimentar a minha juventude.
O primeiro suspiro nascido aprendeu a matar. Um festim de sangue espera para alimentar a tua fome. O lado negro não tem rival, testa a tua fé no sangue. A noite esconde os despojos de caça, um frenesim de fome.
Matar-te-ei e aos teus sonhos esta noite. Começarei uma nova vida. Sangro a tua morte para cima de mim. Deixa a tua linha de sangue alimentar a minha juventude.
Sou a primeira, não a última. Condenada por um único beijo. Traída eternamente, eu destruo a tua alma por dentro. Contaminando o mundo. Desafiando Deus e o Filho. O coração preto que traz a tua morte Vive em infâmia.
Bebe a carne da vida, Prepara-te para reinar por 1000 anos.
Matar-te-ei e aos teus sonhos esta noite. Começarei uma nova vida. Sangro a tua morte para cima de mim. Deixa a tua linha de sangue alimentar a minha juventude.
Culpa Deus por escolher crianças. À medida que morres, sou imortal. Sem fé, nem religião. Uma reza silenciosa é a minha confissão. Dor e fome conduzem a tua demência. Bebe a carne da vida, Prepara-te para reinar por 1000 anos.

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